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O Movimento Rastafari e a Ganja


O Movimento Rastafari e a Ganja


A palestra, sediada no Espaço Cult, foi uma oportunidade para conhecer melhor o movimento Rastafari e, assim, sair do senso comum. Além disso, os rastas defenderam a maconha como planta sagrada, relacionada ao contato espiritual.


Eric Dantas, um dos palestrantes, disse que “Deus já legalizou, já tá tudo certo. Agora só falta o homem legalizar. É para isso que a gente pede: conheça!”. Para ele, o preconceito com a erva é muito grande e, por isso, devemos levar informação para onde formos, quebrando os tabus e a opressão. No caso da cultura rastafari, a ganja faz parte de uma manifestação cultural e por isso não deve ser criminalizada.

No que tange o Movimento Rastafari como um todo, os palestrantes explicaram que teve origem na Etiópia, no Egito e na Mesopotâmia, no início das civilizações. Os rastafaris acreditam que, por sermos todos filhos de deuses, somos também deuses.


A cultura de incenso era muito difundida desde o início do movimento e se usava raízes e seivas para tal prática. A cannabis era usada como incenso para o templo e para o corpo, sempre relacionada com a meditação e o desenvolvimento do ser humano. A proibição da planta, então, é uma forma de enfraquecer a cultura e barrar o desenvolvimento de estudos sobre as consequências reais da maconha, inclusive seus poderes de cura.

Por que proibir a cannabis se o corpo humano possui receptores de cannabinoide? Por que negar a liberdade e a paz, barrando a felicidade plena dos indivíduos? “Babilônia é esse sistema imperialista, que oprime o povo e vai cair aqui e agora”, disse um dos palestrantes, incitando a liberdade para o amor.

Dessa forma, as falas foram encerradas e os rastafaris apresentaram uma música ortodoxa com tambores.


Chamada de Nyahbinghi, é um ritmo de simples batidas que é considerada a primeira música que escutamos na vida, como a batida de um coração. O ritmo remete ao nascimento, à criação e é propício para a meditação.

“Espero que tenham chegado a um senso além do comum.”, disse um dos palestrantes ao encerrar a - maravilhosa - palestra.


O Ganja Talks aconteceu com a ajuda de 30 voluntários no dia 30 de abril, na Vila Madalena, em São Paulo. Além de terem ajudado a realizar o evento, alguns voluntário acabaram transformando a experiência em conteúdo e nós vamos compartilhar aqui no Ganja Talks. A segunda matéria é também da Sophia Noronha que conta como foi o papo na palestra Rastafári: um movimento muito além do senso comum


Texto de Sophia Noronha, Foto TitaOi

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