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Maconha: da ilegalidade ao empreendedorismo



O ano é 2016 e ainda que lentamente, cada vez mais o debate acerca da maconha ganha protagonismo no cotidiano brasileiro. Dizem que é da boa, dizem que não presta, mas diante das mudanças nas leis ocorridas nos últimos anos em vários países como Holanda, Portugal e Estados Unidos, o mercado da maconha ganhou destaque e vem saindo da ilegalidade para conquistar de forma legítima o seu espaço no mundo dos negócios, inclusive em países onde a erva ainda não é totalmente aceita, como o Brasil.


Nessa toada, o empreendedor Alexandre Perroud pode ser considerado o pioneiro dos negócios canábicos em terras brasileiras. Criador da primeira headshop no país, a Ultra420, o paulistano conta que a referência para abrir seu negócio vem de viagens internacionais onde entrou em contato com essas novas atividades. “O primeiro contato que tive com o universo das headshops foi no ano de 1986 quando fiz um intercâmbio cultural e acabei aterrissando em Costa Mesa, Califórnia, mas somente em 1993 após uma viagem a Amsterdam que retornei ao Brasil com um olhar empreendedor e resolvi me aventurar neste segmento.”


Para começar a Ultra 420, Perroud precisou de muito mais do que conhecimento sobre a maconha, aliás, esse foi só um detalhe durante o processo: “antes de abrir meu negócio me consultei com um advogado criminalista para verificar onde estava pisando, uma vez que não existia nada parecido naquela época”. Hoje, cerca de 20 anos depois da primeira loja, o empreendedor colhe frutos pela ousadia e inovação: “a Ultra420 está formatando a primeira rede de franquias de headshop no Brasil, algo totalmente descartado há duas décadas”.


Atualmente a Ultra420 conta com três lojas franqueadas e com repertório amplo de produtos, inclusive de fabricação própria. Aliando boas ideias a um mercado instável e por vezes, estigmatizado, Perroud conseguiu fortalecer sua marca e hoje é visto como um dos principais nomes do segmento, inclusive influenciando uma nova geração de empreendedores canábicos, que são bem diferentes do estereótipo do “maconheiro vagabundo”.


Quer saber mais sobre a Ultra420? Acesse http://www.ultra420.com.br/


Alexandre Perroud e Cazé Peçanha durante o primeiro Ganja Talks (Foto: Reprodução Instagram)

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