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Video expõe contrastes de mercados canábicos do Brasil e dos EUA


No último domingo, 18, o canal Quebrando o Tabu divulgou um vídeo onde o empresário americano da cannabis Jordan Lewis, é apresentado ao nosso famoso ‘prensado’. A conclusão de Lewis após um rápido contato com a maconha mais vendida no Brasil é desanimadora: “Isso não representa o que a cannabis deveria ser”, afirma, em claro desapontamento. O video já foi visualizado mais de 4 milhões de vezes em apenas dois dias.


O americano é formado em medicina veterinária, e o estudo da farmacologia o convenceu de que a maconha continha propriedades medicinais. Com a legalização no Colorado, Lewis abriu a Silverpeak Apothecary na cidade de Aspen, tornando-se um dos mais bem sucedidos empreendedores da ganja.


Com a legalização da maconha no Colorado em 2013, a empresa de Lewis rendeu frutos e hoje conta com uma fazenda para produção própria de 10 variedades entre sativas, indicas e híbridas, além de acessórios, comestíveis e bebidas infusivas. Com o mercado devidamente regulado, a empresa de Lewis paga impostos, gera receitas tanto privadas quanto para o estado, gera empregos, além de fornecer um produto de qualidade a quem quer comprar cannabis legalmente. As características de cada planta e a quantidade de THC e CBD contidas em cada bud são devidamente descriminadas, garantindo a segurança do usuário.


No Brasil, apesar de ser ilegal, comprar maconha é mais fácil que pão, o problema é o lugar onde ela se encontra. A proibição faz com que a erva caia na mão de grupos criminosos, financiando não só uma rede ilegal e estruturando um mercado paralelo, mas também fazendo com que a qualidade do produto seja dramaticamente inferior à de um mercado regulado, qual se vê no Colorado. Não há controle de qualidade, não há garantias de que o que se está consumindo é, de fato, cannabis, não há receitas revertidas à população, como já ocorre no estado americano desde 2014. A diferença pode ser observada nas fotos que ilustram este texto. Em duas delas, uma strain (NYC Diesel) e uma extração de BHO da Silverpeak Apothecary, enquanto na terceira um bloco de maconha prensada demonstram como a erva chega ao consumidor final de maneiras bem distintas.


A viralização do vídeo mostra como a abordagem proposta pelos governos estaduais americanos retira o estigma da erva, fazendo com que ela deixe de ser vista como algo negativo para virar um produto, com valor semelhante à um bom vinho ou um excelente whisky. Diferentes ideias levam a diferentes resultados, qual será que está funcionando melhor e trazendo mais benefícios à sociedade?


Fontes: Canal Quebrando o Tabu; silverpeakapothecary.com/

Crédito imagens: maconhalegal.meximas.com; silverpeakapothecary.com/

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