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Eleição de Trump bota uma interrogação no mercado canábico americano

Já era esperado que novembro seria um mês agitado, tanto na política, quanto no mundo canábico. Ao passo que Trump conquistava sua vitória na maioria dos estados americanos, um a um, os resultados dos referendos sobre legalização da cannabis, medicinal ou recreativa, foram surgindo, e com boas notícias para quem luta pela legalização: 8 dos 9 estados que votaram, legalizaram-na de alguma forma.


O único estado que disse não em seu referendo foi o Arizona, que negou a Proposition 205, para a maconha recreacional. Legalizaram a cannabis de forma medicinal os estados de Arkansas, Flórida, Montana e North Dakota. Já Califórnia, Maine, Massachusetts e Nevada disseram sim à cannabis recreativa.


Diante desse cenário favorável porém, paira uma incerteza: Donald Trump. De acordo com a revista High Times, ativistas e apoiadores do movimento pró legalização americano mantém uma certa desconfiança com as opiniões do recém-eleito presidente. Apesar de se declarar '100% a favor da cannabis medicinal', ele disse que o debate sobre a maconha recreacional 'deveria caber aos estados'.


Mais ainda, existe o receio de que as palavras do presidente Barack Obama sobre a suavização da criminalização não sejam levadas à cabo. Como a maconha ainda segue regulada como uma droga perigosa, Tipo 1, segundo a classificação governamental oficial, é possível que Trump utilize a máquina federal de segurança para fechar dispensários e outras atividades do ramo recreativo.


Partidários do novo presidente já se declararam veementemente contra a maconha, e pode ser que no começo do ano que vem, toda a indústria que está florescendo volte à ilegalidade. O problema está em como entender de que forma o presidente verá a indústria da cannabis, e também que tipo de pressão ele sofrerá por suas medidas, em uma ou outra vertente.


De um lado, o fator econômico joga a favor da indústria canábica, com expectativas de lucros exorbitantes, é quase impossível não perceber os benefícios que poderá trazer a longo prazo, porém, o lobby de outras indústrias e interesses políticos podem sobrepor-se às palavras de Trump, que disse respeitar a soberania das leis de cada estado. Agora, é esperar para saber qual dessas políticas ganhará força com o novo governo.



Fontes: http://hightimes.com/news/will-donald-trump-sucker-punch-the-weed-industry/

http://www.thecannabist.co/2016/11/08/election-2016-marijuana-results-states-recreational-medical/66994/

Imagens: BBC; bemparana.com;

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