Maconha albina, ja ouviu falar?
O albinismo é um fenômeno que ocorre tanto em animais quanto em vegetais. Nas plantas, a característica se manifesta pela ausência total ou parcial de clorofila nas folhas, gerando manchas brancas ou amareladas, quando não, a folha inteira. O nome que se dá a este processo é variegação genética, que produz colorações distintas numa mesma planta, expressando características como o albinismo.
Com a cannabis, ocorre uma mutação dos genes responsáveis pela produção de clorofila, gerando espécimes únicos, com fenótipos raros e quase em sua totalidade, brancos. A mutação é muito rara e quando ocorre, dificilmente a planta sobrevive.
Além disso, há outro aspecto negativo quando o albinismo se manifesta: as plantas são menores e consequentemente rendem menos no cultivo, especialmente se o albinismo atingir os buds, porque carecem de clorofila, que é responsável pela captação energética das plantas. Se mesmo depois de vegetar, a planta conseguir crescer seu o tempo de vida continua reduzido de maneira considerável, fazendo com que a linhagem genética eventualmente desapareça.
Por causa de sua ocorrência rara na natureza, o estudo sobre a cannabis albina ainda é limitado, mas acredita-se que quando a planta consegue se desenvolver, é porque conseguiu se adaptar de alguma maneira e captar alimentos de outras formas que não a fotossíntese. Uma das hipóteses é que uma variedade de cannabis albina consiga energia de maneira parasitaria, sugando nutrientes de plantas vizinhas, ou extraindo suas sobras, mostrando mais uma das inúmeras características fascinantes dessa planta milenar.
Fontes: h
https://www.greenrushdaily.com/2016/03/25/albino-weed-7/
http://herb.co/2017/02/04/albino-weed/
Imagens: /www.lamota.org