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Biotecnologia como aliada de pacientes que utilizam cannabis medicinal


A biotecnologia sendo utilizada para ajudar na segurança e na saúde de consumidores, mas principalmente dos pacientes que utilizam a cannabis medicinal parecia algo inimaginável a uns tempos atrás, por conta da criminalização e até dificuldades para se explorar cientificamente a planta. Porém, a regularização nos estados americanos tem permitido avanços significativos nesse campo, como a inovadora Beacon LuminaryTM, uma máquina desenvolvida pela norte-americana Sage Analytics, e que é capaz de analisar flores e extrações, apresentando resultados precisos em questão de minutos, através de espectroscopia, que utiliza raios infra-vermelhos, sem causar danos ao material analisado.


A Beacon foi apresentada pela Senses Biotech, empresa uruguaia que atua no tratamento de pacientes de fitoterapias à base de cannabis, em três feiras canábicas da América Latina, sendo que ao todo, foram analisadas mais de 200 flores e extratos. Na Expoweed, no Chile, onde a cultura do cultivo é muito presente, foram mais de 120, desde plantas ou extrações de empresas estrangeiras, como a espanhola Medical Seeds, até o cultivo caseiro de uma mãe, que utiliza cannabis para tratar seu filho, que sofria seguidas convulsões A análise detectou um alto nível de CBD nas flores, correspondentes com a melhora na saúde do paciente, e permitiu conhecimento para se estabelecer uma dose padrão do medicamento, sendo que tudo isso feito na hora, o que coloca a biotecnologia como uma aliada da saúde de quem já estão sendo beneficiado pelos valores medicinais da planta.


Na 1ª ExpoMedWeed, em Medellín, na Colômbia, a Beacon foi testada pelo strainhunter Franco Loja, da Green House Seeds, da Holanda, referência em diversidade de sementes, e que faleceu recentemente em uma expedição no Congo. Na ocasião, Franco levou flores de uma Money Maker, que apresentou 20,2% de THC em sua composição. A Senses Biotech levou ainda a máquina para a ExpoCannabis no Uruguai, traçando assim um panorama dos plantas, flores, e óleos presentes nesses países em que o cultivo ou o consumo é regularizado. A expectativa é que o equipamento auxilie laboratórios, ou até mesmo médicos, na prescrição de receitas relacionadas à cannabis.


Semelhante a um tablet, e com touchscreen, a Beacon armazena os dados analisados, ou permite a impressão de etiquetas com o resultado final, necessitando de uma amostra de 5 gramas para isso. O brasileiro Samy Abud Yoshima, mestre em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é um dos sócios fundadores da Senses Biotech, sediada no nosso vizinho Uruguai, e ele registrou todo esse roteiro em um relatório que apontou ainda os percentuais de predominância de CBD e THC nas flores que foram analisadas em cada um dos países. Samy, que também é autor de diversos artigos sobre empreendedorismo canábico, vai falar sobre seu projeto na 2ª edição do festival Ganja Talks que acontece nos dias 29 e 30 de julho, na Vila Madalena, em São Paulo.



Fonte: Senses Biotech; Sage Analytics.









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