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Estudo traça perfil dos consumidores de cannabis nos Estados Unidos

A BDS Analytics, empresa americana especializada em pesquisas de mercado com foco em cannabis, colocou por terra o rótulo pelo qual consumidores da planta ainda são vistos pela sociedade. Através de um estudo que traz um olhar aprofundado sobre quem consome maconha, quem é simpatizante e quem a rejeita nos estados de Colorado e Califórnia (EUA), onde a planta é legalizada para fins recreativos, é possível notar uma quebra de paradigmas para quem ainda acredita nos estereótipos criados para desvalorizar a maconha. "Os consumidores de cannabis estão longe das caricaturas historicamente usadas para descrevê-los", afirma Linda Gilbert, diretora da divisão de pesquisas do consumidor da BDS Analytics. "De fato, indicadores de estilo de vida positivos como voluntariado, socialização e satisfação com a vida são mais altos entre os consumidores de cannabis, pelo menos no Colorado e na Califórnia".


Renda e Escolaridade

Lançado em junho deste ano, o estudo Cannabis Consumers Are Happy Campers: Cannabis Wellness Trends™ descobriu que os consumidores de cannabis, em geral, ganham mais. Na Califórnia, por exemplo, os canabistas têm renda anual de US$ 93.800, enquanto simpatizantes recebem US$ 72.800 e os contrários à planta ganham US$ 75.900 por ano. Além disso, 20% dos consumidores têm mestrado, ante a 13% dos simpáticos à maconha e 12% dos que a rejeitam.


Foto: BDS Analytics

Bem-Estar

A valorização do bem-estar também se destaca entre os canabistas, que demonstraram mais satisfação com a vida no último ano: 50% dos consumidores na Califórnia se declararam contentes, ao passo que, entre os favoráveis e contrários à cannabis, o porcentual foi de 40%. No Colorado, 36% dos consumidores se consideram muito sociáveis, o que significa 12% a mais do que os que rejeitam a maconha. Também são mais propensos a curtir artes e se dizem criativos, além de preferirem atividades ao ar livre – mais que o dobro dos antipáticos à planta.



Foto: BDS Analytics



Comunidade

Se nos âmbitos profissional e de qualidade de vida os apreciadores de cannabis se mostram mais afortunados, o estudo mostra que, em relação à comunidade, o quadro não é diferente. Isso porque eles se dizem mais participativos trabalhos voluntários – na Califórnia, 37% dos canabistas realizam algum tipo de voluntariado ante 25% dos opostos à maconha. E, na esfera familiar, os apreciadores da planta são maioria entre os pais – no estado californiano, 64% dos consumidores têm filhos – porcentual 10% maior do que entre os contrários à planta.


Foto: BDS Analytics


Mais informações sobre o estudo estão disponíveis no site www.bdsanalytics.com.


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