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Militares investem milhões em pesquisa medicinal sobre psicodélicos

Uma agência militar americana está investindo milhões de dólares em pesquisas que podem desvendar mais sobre os efeitos medicinais de substâncias psicoativas

Cogulemos psicodélicos. Foto: PixaBay

Recentemente, a DARPA, ou Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, em português, revelou que fez uma parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte. A intenção do projeto é entender os efeitos de substâncias psicoativas, como o cogumelo psilocybe cubensis e ketamina, no cérebro de pessoas com desordens da saúde mental.

O acordo está sendo realizado também com as Universidades de Stanford, Icahn, São Francisco e Duke. Foi investido US$ 26 milhões para financiar pesquisas durante quatro anos. Há alguns meses, o Centro de Pesquisas Psicodélica e da Consciência, na Universidade Johns Hopkins, conquistou um investimento de US$ 17 milhões para financiar projetos relacionados ao tema.

A pesquisa está sendo liderada pelo Dr. Bryan L. Roth, um cientista que acredita no potencial medicinal das drogas psicodélicas. Roth já declarou abertamente que acredita nas ações antidepressivas de drogas como psilocibina e ketamina.

Depressão, ansiedade e abuso de substâncias afetam grandes partes da população. Criar medicamentos seguros, de ação rápida e mais eficazes revolucionaria o tratamento desses distúrbios, diminuindo a morte e a incapacidade. Nossa equipe desenvolveu métodos e tecnologias inovadoras para superar essas limitações, com o objetivo de criar melhores medicamentos para tratar essas condições neuropsiquiátricas”, disse o líder da pesquisa.

A verdade é que a indústria farmacêutica lucra bilhões todos os anos, até mesmo com alguns remédios que podem causar diversos problemas nos pacientes. Assim, os cientistas tem a possibilidade de entender como essas substâncias naturais alteram a fisiologia do nosso corpo e descobrir quais são todos os efeitos positivos e negativos em um tratamento com psicoativos.

De acordo com o pesquisador Roland Griffiths, a pesquisa vai abordar o uso da droga como um potencial tratamento paro alcoolismo, estresse pós-traumático, anorexia, alzheimer, entre outros distúrbios da saúde mental.

Atualmente, as drogas que são usadas em tratamentos rápidos podem causar muitos efeitos colaterais. Ainda não existem compostos sem nenhum tipo de efeito colateral. Por isso, a ideia dos pesquisadores é criar uma solução para o cenário atual e os psicoativos podem ser a grande resposta.

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