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Inovar é preciso

Estamos a menos de um mês da terceira edição do festival Ganja Talks, projeto que começou em 2015, quando participei da Cannabis Cup de Denver, no Colorado, e tive uma experiência que mudou minha maneira de enxergar a maconha, os eventos ligados a ela e a profissionalização desse mercado. Imagina a cena: um lugar dedicado à cannabis, cheio de investidores, empreendedores, cultivadores e estudiosos que se unem para promover debates, trocas e projetos. Para alguém como eu, que queria me aprofundar no assunto, formar uma rede de contatos, entender as marcas, suas propostas e inovações, aquele evento abriu as portas para um universo de possibilidades sobre o qual eu nunca tinha nem imaginado - e me inspirou a empreender nesse formato, com suas devidas adaptações, aqui no Brasil.


Em abril de 2016, nasceu o festival Ganja Talks, fruto de um projeto de financiamento coletivo e com apoio de voluntários, que reuniu especialistas brasileiros, além de algumas marcas do meio, e promoveu uma abertura interessante na cena cultural canábica paulistana. Foi na raça, foi desafiador, foi lindo. O sucesso do primeiro Ganja Talks me mostrou que o evento tinha que se profissionalizar. Para o público, foco em experiências inesquecíveis, conteúdo de qualidade, inovação e festa. Para as empresas que apoiam e que investem nesse projeto, estrutura, divulgação e retorno. No meio dessa equação, o gerenciamento de tudo que envolve a produção de um grande evento - espaços, atrações musicais e gastronômicas, logística, segurança, comunicação, equipe... quando percebi, já era julho e a segunda edição do festival tava aí. O Ganja Talks 30 Anos do Verão da Lata atraiu centenas de visitantes à Vila Madalena nos dias 29 de 30 daquele mês e, como uma grande homenagem ao episódio que marcou a história da maconha no Brasil, contou com a presença de figuras relevantes em áreas como legislação, cultivo, política e comunicação canábica, além de ações de empresas, exposição de produtos e festa.


A proporção do Ganja Talks 30 Anos do Verão da Lata, que atraiu um público vasto e diversificado, me levou a outro desafio: como ampliar o festival mantendo sua essência? Inspirado no sucesso de eventos internacionais, como a ExpoCannabis Uruguay, a Lift Cannabis Expo e a Spannabis, que trazem ao público informação, diversão e interação e, às marcas, visibilidade, profissionalismo e a chance de dialogar com o consumidor final, inovamos no formato.


O Ganja Talks SenseS une lifestyle e negócios, informação e celebração, experiências e interações - mas coloca cada proposta em seu devido lugar. O Nos Trilhos, na Mooca, abre o festival e é o lugar perfeito para o público curtir, ampliar os sentidos, descobrir o novo. Para as marcas, é a oportunidade de atrair, de seduzir, de agregar valor. A escolha do tradicional hotel Maksoud Plaza para sediar os principais debates, workshops e o pavilhão de exposições do Ganja Talks SenseS, no domingo, dá legitimidade à iniciativa de trazer um modelo de evento profissional, favorável ao posicionamento das empresas e à interação dos visitantes. É uma simples questão de entender que há públicos e enfoques diferentes.


O Ganja Talks é um projeto empreendedor que se constrói a cada ano e que precisa se reinventar, como negócio, para continuar crescendo. E, entre a responsabilidade de promover um festival cada vez melhor para os convidados e a intenção de fortalecer a profissionalização do mercado canábico, a solução é seguir por novos caminhos. E como esse assunto vai muito além dessas linhas, te convido a participar de uma live sobre o assunto, no perfil do Instagram do Ganja Talks (@ganjatalks), na próxima segunda-feira, 2 de abril, às 21h. Espero você lá!


Saiba mais sobre o festival aqui.









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