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Bolsa de valores dos EUA terá primeira ação canábica



A Nasdaq, bolsa de valores dos Estados Unidos, listará suas primeiras ações de cannabis hoje, data que marca um avanço incrível para um ramo da economia que, embora promissor, ainda seja tão rejeitado pelo governo Trump. A Cronos Group, empresa baseada em Ontario, no Canadá, onde já é negociada, é a primeira empresa de maconha a entrar para a bolsa americana. "Esta listagem é um marco estratégico importante e reflete o progresso significativo que fizemos no fortalecimento da nossa governança corporativa. Acreditamos que isso aumentará o valor do acionista a longo prazo, melhorando a conscientização, a liquidez e atraindo investidores institucionais", afirma Mike Gorenstein, CEO da Cronos Group, em entrevista ao New Cannabis Venture.


De acordo com a Bloomberg, a Cronos também está construindo uma instalação em parceria com um kibutz em Israel e recebeu uma licença através de uma joint venture na Austrália. Eventualmente, a empresa espera ter uma presença nos EUA também, disse Gorenstein, mas não até que a maconha seja legal na esfera federal.


De fato, a inclusão de uma empresa canábica na bolsa de valores norte-americana poderia ajudar a expandir o chamado Green Rush. Os investidores que estavam incômodos ou impedidos de colocar fundos no exterior ou em ações do mercado agora têm uma opção convencional que foi aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês). "Espero que a listagem sirva como um catalisador e que seja útil para as empresas dos EUA também, em termos de acabar com o estigma", disse ele. "Porque queremos que o setor como um todo avance", explica Gorenstein, que afirma que seu foco foi, antes de mais nada, garantir que a empresa estava preparada para se adequar aos padrões da SEC, para não correr o risco de ser negada na Nasdaq.


A medida é reflexo da expansão do setor canábico ao redor do mundo. A exemplo do nosso vizinho, o Uruguai, que legalizou a cannabis nacionalmente para todos os adultos, o Canadá deverá seguir esse exemplo entre agosto e setembro deste ano. Nos Estados Unidos, embora o governo federal aponte seguir na direção contrária à legalização, a velocidade com que os estados estão regulamentando a indústria canábica, somada a notícias com essa, pode ser decisiva para a evolução do processo por lá.


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Foto: Luiz Michelini

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