Veja três métodos de consumo de cannabis e suas diferenças
A experiência com a cannabis é única e pessoal. Muitos fatores determinam de que maneira os compostos da cannabis interagem no organismo dos consumidores e transformam os efeitos da session: genética, tolerância, bioquímica e a forma de ingestão são alguns deles.
E, enquanto algumas as questões fisiológicas são bem pessoais, em geral, os métodos de uso da cannabis podem ser controlados e revelam algumas características importantes sobre os efeitos que virão. Entenda, abaixo, as principais diferenças de três formas comuns de consumo da planta:
Combustão
Quando a cannabis é aquecida, a estrutura química dos canabinoides é alterada, ativando, assim, o THC, composto psicoativo da planta. A fumaça inalada (em baseados, bongs e pipes) é quem carrega o THC para a corrente sanguínea, garantindo efeitos em pouco tempo.
Ingestão
Ao contrário da cannabis inalada, a cannabis ingerida por via oral é metabolizada pelo fígado. E, embora o efeito psicoativo possa ser até 4 vezes maior do que em um baseado, a a biodisponibilidade do THC é de apenas 4% a 12%, enquanto na cannabis inalada chega a 30%. O tempo para que os efeitos sejam sentidos é maior, assim como a duração da brisa.
Uso tópico
Nesta categoria entram loções, bálsamos e óleos feitos com cannabis que são absorvidos pela pele. Mesmo que um tópico contenha THC ativo, ele não induzirá a uma brisa intensa que alguém teria ao fumar ou ingerir cannabis, tornando o consumo ideal para quem quer evitar tais efeitos. Com exceção, é claro, dos adesivos transdérmicos, que liberam canabinoides para a corrente sanguínea e podem ter efeitos psicoativos, dependendo do nível de THC usado na fórmula.
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