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Países não regulamentados na vanguarda da pesquisa canábica


O desenvolvimento de pesquisas sobre a cannabis é uma ferramenta fundamental no processo de legalização da planta. De acordo com uma pesquisa de Harvard publicada no site Herb, a falta de investimento na área científica é um dos motivos que impedem a regulamentação e a abertura da cannabis para o mercado legal. É de se esperar, então, que países mais avançados no processo de legalização sejam vanguardistas nas pesquisas sobre a planta. Porém, a nação que lidera os avanços em pesquisas sobre a cannabis vive ainda uma situação mista em relação à regulamentação da erva - em Israel, a cannabis é considerada ilegal, mas permitida para alguns usos médicos específicos. A lista dos países mais avançados em pesquisa sobre a maconha inclui ainda o Canadá, onde o processo de legalização está previsto para ocorrer no próximo semestre, República Tcheca e a Espanha, que também têm restrições quanto ao consumo.


Israel


O país onde um dos maiores pesquisadores de cannabis da história, Professor Raphael Mechoulam, descobriu o THC, em 1964, possui as maiores taxas de uso anual de cannabis do mundo, seguido pela Islândia e os EUA. Uma pesquisa publicada em 2017 pela The Israeli Cannabis Magazine constatou que 27% dos israelenses entre 18 e 65 anos consumiram maconha no último ano. Mais de cem ensaios clínicos envolvendo cannabis estão em andamento em Israel. O financiamento para esses estudos vem do governo de Israel, bem como de governos estrangeiros, incluindo os EUA, o Canadá, a Austrália e a Alemanha.


Canadá


Em janeiro passado, o governo federal anunciou um investimento de US$ 1,4 milhão para 14 projetos que analisariam os efeitos da legalização da maconha recreativa no país. O governo espera que esses estudos ajudem a entender o impacto da nova regulamentação sobre a cannabis no país. Alguns projetos abordam como o uso de maconha afeta comunidades indígenas, mulheres grávidas e adolescentes, enquanto outros avaliam os modelos regulatórios.


República Tcheca


A República Tcheca é lar do Instituto Internacional de Cannabis e Cannabinoids (ICCI), uma das maiores instituições de pesquisa de maconha do mundo criada em 2015 em parceria com o Ministério da Saúde do país. A pesquisa em andamento no instituto é, em última instância, para ajudar as pessoas a acessarem a cannabis medicinal que melhor funciona para elas. Embora o país seja aberto em relação à maconha, consumo de cannabis ainda é ilegal para uso recreativo - a posse pessoal foi descriminalizada em 2010. A cannabis medicinal é legal desde 1º de abril de 2013.


Espanha


Embora a Espanha proíba o THC, várias iniciativas de pesquisa sobre a maconha saíram do país, dentre elas o Observatório Espanhol de Cannabis Medicinal (OECM), criado pelo farmacologista José-Carlos Bouso, juntamente com outros cientistas e pesquisadores de destaque. A organização, composta por alguns dos principais cientistas da cannabis, incluindo o Dr. Raphael Mechoulam, promove os trabalhos científicos de seus membros e também destaca pesquisas em andamento de outros profissionais de saúde espanhóis que têm relação com a maconha.


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