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Nem tanto ao céu, nem tanto à terra: pesquisa mostra percepções distorcidas sobre a cannabis nos EUA


Uma pesquisa online, feita com cidadãos de várias regiões dos Estados Unidos e reportada nos Anais de Medicina Interna do American College of Physicians, revelou que muitos americanos atribuem benefícios à cannabis sem embasamento científico. A planta da vez, responsável por um boom econômico no país, pode gerar percepções distorcidas da população que, segundo o pesquisador responsável, Dr. Salomeh Keyhani, da Universidade da Califórnia, "tem um ponto de vista muito mais favorável do que o que é garantido pelas evidências".


De acordo com a pesquisa, 36,9% dos 16.280 entrevistados acreditam que os edibles podem prevenir problemas de saúde, e quase um terço acha que fumar ou vaporizar a planta é uma ação preventiva. Cerca de 18% acreditam que a exposição ao fumo passivo é parcial ou completamente segura para adultos, enquanto 7,6% indicaram o mesmo para as crianças.


Enquanto a vasta maioria dos entrevistados (92,1%) afirma que o consumo de cannabis durante a gravidez não é seguro, apenas 72,4% deles pensa que dirigir sob influência da cannabis é tão perigoso quanto dirigir embriagado. O risco mais comum identificado pela pesquisa é o de problemas legais (51,8%), seguido por vício, com 50%, e memória prejudicada, com 42%.


O Dr. Keyhani justifica o resultado da pesquisa com dois fatores: a falta de regulamentação sobre a propaganda de produtos de cannabis e a falta de comprovação científica sobre os benefícios e riscos da cannabis, classificada no país como uma droga Classe I, na mesma categoria de substâncias como heroína e, portanto, difícil de ser pesquisada.


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