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Projeção aponta o potencial bilionário da cannabis legal na Europa


Doze dígitos. Doze dígitos é a figura que representa o tamanho do mercado da cannabis legal na Europa. Pelo menos é o que indica o último relatório European Cannabis Report, desenvolvido pela Prohibition Partners. A empresa especializada em dados sobre o setor no continente lança, todo semestre, um levantamento aprofundado sobre o mercado e a regulamentação da cannabis em 28 países europeus, e faz projeções sobre o potencial do Green Rush, em termos medicinais, recreativos e industriais, para a Europa.


"Em apenas seis meses, a indústria europeia de cannabis cresceu mais do que nos cinco anos anteriores. Mais de seis novos países anunciaram a legalização, o número de pacientes cresceu 40% mês a mês e mais de €150 milhões foram investidos apenas na indústria européia", afirma, em depoimento, Stephen Murphy, co-fundador e diretor executivo da Prohibition Partners. O relatório estima que, até 2028, o mercado totalmente legalizado e regulamentado de cannabis (representado pelos 28 países analisados) valerá 115 bilhões de euros, sendo mais de €55 bi para o setor medicinal, cerca de €60 bi para o recreativo e mais de €180 milhões para o industrial.


O setor recreativo, responsável pela maior parcela de arrecadação, inclui o mercado primário, que leva em conta a população de adultos consumidores de maconha, o volume consumido, o preço por grama e a variável de crescimento desse mercado, ano a ano, além do secundário, que se relaciona com as atividades de cultivo, produção de infusões, testes laboratoriais e segurança - o levantamento não considera, na valoração de mercado, algumas indústrias auxiliares importantes, como turismo, mercado imobiliário e comunicação e marketing, por exemplo.


Embora considerado conservador em mudanças radicais, o continente europeu está passando por uma onda acelerada de mudanças regulatórias e legislativas sobre a cannabis. No primeiro semestre deste ano, vários países europeus introduziram ou anunciaram discutir a pauta, focada em resultados como melhoria do sistema de saúde, redução do crime e, claro, o crescimento de oportunidades comerciais, sobretudo no setor medicinal, que é mais aceito e deve ser o primeiro a ser amplamente regulamentado - o relatório aponta que isso acontecerá em três anos.


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