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Relatório aponta efeitos da legalização da cannabis no Colorado


O Escritório de Pesquisa e Estatística da Justiça Criminal do Colorado, vinculado ao Departamento de Segurança Pública estadual, lançou o relatório “Impacts on Marijuana Legalization in Colorado”, no português "Impactos na legalização da maconha no Colorado”, um documento que analisa dados sobre temas relacionados à maconha, incluindo taxas de crime, internações hospitalares e visitas às salas emergência e efeitos sobre os jovens.


Em nota oficial, o governador do estado John Hickenlooper comemora o levantamento. "Esse é exatamente o tipo de coleta de dados que precisamos para informar nossa estrutura regulatória e de aplicação da lei", disse o governador. "Agora temos uma linha de base sempre crítica a partir da qual podemos identificar tendências para que os líderes do Colorado entendam onde nossos esforços estão sendo bem-sucedidos e identifiquem áreas em que precisamos focar pesquisa adicional, recursos ou até novas políticas".


De acordo com o relatório, os agentes da lei e promotores do Colorado estão agindo incisivamente contra o crime organizado. Embora a quantidade de casos apresentados por crimes graves relacionados à maconha permaneceu semelhante com os níveis de pré-legalização, assim como a de menores de idade pegos, os casos de crime organizado aumentaram de 31, em 2012, para 119 em 2017.


No que diz respeito ao consumo de jovens, o relatório não vê relação entre a legalização da cannabis recreativa com taxas de abandono da escola ou de graduação de alunos - de fato, o abandono diminuiu e o número de graduados aumentou desde 2012. Por outro lado, a maconha foi o motivo mais comum para expulsões de escolas (22%) no ano letivo de 2016-17. O consumo de cannabis entre adolescentes de 12 a 17 anos não demonstrou haver aumentado no período pós-legalização.


Nos hospitais, as taxas de internação por possíveis exposições à maconha aumentaram constantemente de 2000 a 2015, criando uma série de regulamentações, entre 2014 e 2016, com o intuito de diminuir casos de ingestão acidental da cannabis, como requisitos de embalagens, limitações na quantidade total de THC ativo e proibições na fabricação e venda de edibles que tenham apelo a crianças.

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