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Inconsistência genética de strains afeta consumidores nos EUA


Para muitos entusiastas da cannabis, a possibilidade de escolher uma variedade, ou strain, que garanta os efeitos desejados, seja alívio de dores, apetite, energia ou sono, faz toda a diferença. A variedade de genéticas disponíveis em mercados (ainda que parcialmente) legais garante a personalização do consumo, já que cada tipo de planta possui propriedades e efeitos únicos.


A questão, porém, é que a falta de regulamentação e, consequentemente, de certificação das variedades oferecidas abre uma brecha para fraudes e produtos enganosos, o que representa um risco para consumidores recreativos e, sobretudo, para pacientes que dependem de efeitos terapêuticos específicos. Isso é o que aponta um estudo desenvolvido pela Universidade do Norte do Colorado, que analisou as strains mais populares de maconha nos Estados Unidos e revelou “inconsistências genéticas” generalizadas nas amostras, sugerindo que os consumidores não estão recebendo o que, de fato, compraram.


Os pesquisadores analisaram 122 amostras de 30 variedades comuns de cannabis, como Blue Dream, Jack Herer e OG Kush, obtidas em dispensários médicos de várias cidades dos Estados Unidos. Porém, o nome das strains nem sempre representam o perfil genético dos buds - em alguns casos, como da famosa Sour Diesel, o desvio padrão ocorre em mais da metade das amostras. "As análises revelaram inconsistências genéticas dentro das variedades. Além disso, os grupos não correspondiam aos tipos sativa, indica ou híbrido comumente relatados", relatam os autores.


O entrave, segundo o estudo, é resultado da ilegalidade da cannabis em nível federal no país, que impede o desenvolvimento de pesquisas e de ações regulatórias que impeçam tais enganações. “Sem sistemas de verificação, existe o potencial para identificação incorreta e rotulagem errada de plantas, criando nomes para plantas de origem desconhecida e até mesmo renomeando ou re-rotulando plantas com nomes proeminentes para garantir uma melhor venda. Sugerimos o uso de abordagens baseadas em genética para fornecer informações de identificação para strains no mercado médico e recreativo”, conclui o estudo.

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